segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Cruzeiros - Perguntas e respostas


Perguntas e respostas sobre cruzeiros marítimos, tire suas dúvidas e mergulhe sem medo nessa viagem.

Preciso levar dinheiro?

Só se quiser (para uso, por exemplo, nas escalas). No check-in, o passageiro faz um depósito com cartão de crédito internacional ou em dólares (reais não são aceitos). Esse valor é transferido para um cartão magnético, que pode ser recarregado durante o cruzeiro. No fim da viagem, o turista recebe o extrato dos gastos e faz o acerto no check-out. Se perceber alguma cobrança indevida, aponte a diferença ao funcionário antes de assinar a fatura. E, para evitar filas, verifique em seu diário de bordo o horário de saldo das contas e chegue logo no início.

O que está incluído na tarifa?

As refeições e atrações como shows e atividades recreativas estão sempre incluídas. Como os espetáculos são concorridos, chegue uns 15 minutos antes para pegar um bom lugar. São pagos à parte as bebidas (exceto nos cruzeiros all-inclusive da CVC), os passeios, os serviços de spa e as refeições em restaurantes que não fazem parte da programação. As bebidas são vendidas a preços mais elevados que em terra, mas sem exorbitância. Alguns cruzeiros têm pacotes específicos de bebidas (na MSC, por exemplo, o de 21 latas de cerveja custa US$ 38). Sobre os gastos nos bares e restaurantes incide uma taxa de serviço de 15%, cobrada na conta. Na compra do pacote, o turista paga outra taxa de serviço, que varia entre US$ 6 e US$ 10 por dia.


Que documento uso para embarcar?

Num cruzeiro pelo Mercosul, o passageiro brasileiro deve portar carteira de identidade (RG) ou passaporte válido originais, em ótimo estado de conservação e com foto que identifique o portador com clareza. Carteiras profissionais com foto (OAB, CREA, CRM) e de habilitação (CNH) são aceitas somente em roteiros nacionais. Menores de 12 anos acompanhados dos pais precisam levar RG ou certidão de nascimento (nos cruzeiros do Mercosul, exclusivamente RG); se estiver com apenas um dos pais, é necessária a apresentação de uma autorização com firma reconhecida do pai ou da mãe que não viajará.

Que idioma fala a tripulação?

Vários, mas não há motivo para se preocupar. No Brasil, à exceção do AidaCara, os navios têm pelo menos 25% de tripulação nacional. Além disso, boa parte dos funcionários domina o inglês e o espanhol e compreende o português para conversação básica, como pedidos de informação, de comida e de bebida. O jornal de bordo, alguns canais de TV e os shows geralmente são em português nos cruzeiros nacionais.
Eu vou enjoar?

Depende muito de você, mas, em geral, dá para se acostumar logo ao balanço do mar. Os tripulantes experientes dizem que o melhor remédio contra o enjoo é esquecer que o barco está em movimento. Se quiser um tratamento mais assertivo, apele ao clássico Dramin, medicamento que inibe a ânsia de vômito - mas que dá sono.


Como comprar os passeios?

Os navios chegam às escalas de manhã e zarpam no fim da tarde, deixando o dia livre para os passeios. Os tours não estão incluídos no valor da passagem, mas são vendidos a bordo e até no ato da reserva. Agências de turismo também vendem excursões nas paradas, tanto nos portos quanto nas proximidades, a preços menores, mas o navio não se responsabiliza por esses serviços. Antes de dispensar o passeio do cruzeiro, pesquise a estrutura do receptivo local.

O que é vendido no navio?

Os navios têm basicamente duty frees e lojas de suvenir. A cota de compras da alfândega é de US$ 500 por pessoa, a mesma dos aeroportos.

O celular pega? Tem internet?

Pega perto da costa, com roaming local (caro) ou internacional (caríssimo). As ligações da cabine, via satélite, também são uma roubada. Para acessar a internet, use o cybercafé do navio com muita moderação. O ideal é deixar para se conectar com o mundo nas escalas.

Podem acontecer surtos de virose nos navios? Como faço para evitar infecções?

Nenhum cruzeiro está livre de ser acometido por surtos virais. Em 2009, por exemplo, centenas de passageiros do MSC Sinfonia foram infectados pelo norovírus, um micro-organismo que se prolifera em ambientes confinados e causa febre, vômito e diarreia. Para se prevenir de contaminações desse tipo, evite o uso dos banheiros coletivos do navio e lave as mãos com frequência.

Há médico a bordo?

De acordo com a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos, todos os navios têm ambulatório com um enfermeiro e dois médicos a postos. Caso o passageiro necessite de hospitalização, o barco ou se desvia da rota para desembarcá-lo no porto mais próximo ou aciona uma lancha.
Como são os portos? Tem algum perrengue no desembarque?

No Brasil, apenas os portos de Santos, Rio e Salvador têm cais acostáveis, nos quais não há necessidade de traslados entre os navios e a terra firme. Em outros locais, os passageiros são transportados até o terminal em pequenos barcos, os tender boats, que também são utilizados em caso de evacuação do navio.

Com que roupa eu vou?

Roupa leve e saída-de-banho são as mais usadas durante o dia. Para a noite, considere um vestidinho mais alinhado ou, no caso dos homens, uma camiseta arrumadinha para usar nos jantares e na discoteca. O tradicional coquetel com o comandante pede um traje mais elegante. Prefira calçados com solado de borracha, já que o piso nos deques externos é escorregadio.


Como chegar

Os principais pontos de embarque dos cruzeiros são os portos do Rio e de Santos. A maioria das armadoras terceiriza traslados para o porto santista, com saídas dos aeroportos de Guarulhos e Congonhas e de endereços centrais de São Paulo. O preço médio do serviço é de R$ 80, ida e volta. Consulte o transporte com a agência na qual você comprou o seu cruzeiro. Se preferir ir até Santos de carro, há um estacionamento do Terminal Concais, o Travel Park (13/3226-5600), que cobra R$ 50 por dia e um preço fixo de R$ 300 para até 15 diárias. De táxi (11/2163-9555), o trajeto até Concais custa R$ 181 desde o aeroporto de Congonhas, e, de Cumbica, R$ 241, além dos pedágios. No Rio, os táxis (21/2209-9292) são a melhor opção de transporte até o Píer Mauá. A corrida desde o aeroporto Santos Dumont sai por R$ 19 e, do Galeão, R$ 67. Capitais como Salvador, Fortaleza e Recife também realizam embarques de cruzeiros (consulte as tarifas de voos para essas cidades na seção Coordenadas).

Quem leva

Operadoras e agências de turismo vendem viagens de navio no Brasil. Algumas delas são especializadas em cruzeiros, tais como: Agaxtur (11/3067-0900, agaxtur.com.br), Intravel (11/3206-9000, intravel.com.br), Lufthansa City Center (11/5094-9494, lufthansacitycenter.com.br, para o navio AidaCara), Majestur (11/3021-5008, majestur.com.br), Marsans (21/2224-4636, 11/2643-4280, marsans.com.br), Masé Tour (11/3283-0188, masetour.com.br), Nascimento (11/3156-9944, nascimento.com.br), Natural Mar (11/3236-4949, naturalmar.com.br), Olympia Cruzeiros (11/3083-4646, olympiacruzeiros.com.br, especialista em temáticos), Paradise Tours (11/5051-2770, paradisetours.com.br), Rubiatur (11/3236-6555, rubiatur.com.br), Salvador Lembo (11/3521-1000, salvadorlembo.com.br) e Submarino Viagens (11/4003-9888, submarinoviagens.com.br). Das armadoras, algumas têm escritórios no país, mas nem todas vendem os cruzeiros diretamente. AidaCruises (21/3958-0164), Costa Cruzeiros (11/2123-3655, costacruzeiros.com.br), das bandeiras Costa e Ibero, MSC (11/5053-8500, msccruzeiros.com.br) e Royal Caribbean (11/4949-3100, royalcaribbean.com.br). A CVC (11/2191-8410, cvc.com.br) não é armadora mas freta navios da Pullmantur. Consulte também seu agente de viagens.

Fonte: Revista Viagem e Turismo

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